quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como alcançar a paz mundial?

A desinformação em profundidade sobre a real situação sociopolítica e econômica mundial é uma tragédia alimentada, quando deveria ser diminuída, por toda a mídia do globo.

Necessitamos defender o pacifismo como avanço, como solução. A não violência como “arma mais poderosa que a bomba atômica”, como dizia Gandhi. Ele comprovou, tornando-a a mais eficiente solução para libertar o imenso povo da Índia, da opressão ocidental do Império Britânico, que era técnica e militarmente muito superior.

O mesmo acontece hoje com a imensa população do mundo, os 99% que estão nas mãos dos 1% que os exploram, e sobre os quais imperam os 0,1% dos grandes financistas e dominadores dos impérios. Sua única possibilidade e arma é a Não Violência, desde que tecnicamente, organizacionalmente, em termos de eficiência, não podem nunca ombrear com o Complexo Industrial Militar, a não ser de forma destrutiva e autodestrutiva, como fazem os terroristas islâmicos.

Assim, vemos o mundo caminhando para os abismos das guerras de trilhões de dólares, as falcatruas de Wall Street (e dos grandes financistas mundiais) também de trilhões de dólares e as tentativas de continuar a imperar através do poder dos petrodólares. Conduzidos em todo o mundo por uma política falida dos neocons ou dos neoliberais.

Jogadas e bolhas financeiras imaginosamente criadas através dos últimos decênios, para benefício das elites, e marginalmente das populações mais favorecidas dos países ricos (EUA e Europa), em detrimento dos países em desenvolvimento.

Nos EUA, a classe média perdeu o trabalho “real”, as indústrias para a China e os Tigres Asiáticos, passando a se beneficiar marginalmente de artifícios financeiros, da bolha imobiliária, do sub-prime. Isso pelo fato de o império americano ser o único a emitir (descontroladamente) a moeda mundial, o dólar, de 60 anos para cá.

Na Europa, populações do Sul recebem benefícios exagerados do welfare state, aposentadorias gordas e prematuras e serviços médicos especiais, que estão levando agora por imprevidência os países à bancarrota.

Enquanto isso, o resto do mundo passa fome e carências e as guerras matam inocentes. Drones e supersônicos matam e mutilam nas aldeias do fim do mundo, mais de 100 inocentes para cada bandido atingido.

O poder dos estados imperiais reina quase absoluto, elevado à enésima potência pelas armas de última geração do Complexo Industrial Militar. O uso dos drones é uma enorme transformação negativa na “ética” das guerras, e as populações do mundo nem tomam conhecimento ou não se posicionam com relação a isso, à exceção de minorias, insignificantes na totalidade.

Os crimes de guerra praticados pelas potências maiores não são contidos. São escondidos, ou são olhados complacentemente pela ONU, que deveria ser o fórum de todos os povos, no entanto age apenas como um Senado biônico (não eleito) e dominado pelos governos poderosos, principalmente por aqueles que detêm o poder de veto. Entroniza dessa forma a injustiça, a opressão, o esbulho das soberanias e dos territórios de nações mais fracas.

Os impérios se autojustificam legalizando a tortura. Ganhadores de Prêmios Nobel da Paz pregam e alimentam guerras. Loucos em desespero militar suicidam-se e matam suas crianças e irmãos no afã odioso de cravar pelo menos um pouco de aço no inimigo todo poderoso. Quem são os maiores criminosos?

E os povos não se manifestam. A mídia simplesmente busca rotineiramente suas melhores posições de lucro e eficiência ilusória, sustentando um mero fisiologismo de um verdadeiro quarto poder, sem levar nada a nenhuma conclusão.

É preciso levantar mais vozes, para mostrar a verdade e esclarecer o ser humano. E também despertar o interesse, a adesão, os grupos de apoio, a criação de ações políticas, sociais e econômicas, realizando as tarefas necessárias.

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